domingo, 5 de março de 2006

IBOPE

Já que o último post sobre estado civil fez com que algumas pessoas se empenhassem duramente pra me convencer do contrário, topei o desafio de entender o que pelo menos deveria ser a minha vida, sendo eu solteira.
Sexta-feira, fui trabalhar de malas prontas, deveria ter dentro roupas de 'balada', pijaminhas e claro, muuuuita maquiagem e kits de sobrevivência de perua básica.
Saí do trabalho às 17:30, coisa inédita na minha performance ainda mais numa sexta-feira.
A nova amiga loirão é a encarregada de me ensinar a ser solteira.
Cabeleireiro, manicure, jantinha leve, banho... e escolher a roupa!!!
Escolher uma roupa que agrade 'o meu amor' ou 'o mocinho X' é fácil... dificil é escolher algo que EU, apenas EU tenha que aprovar. Enfim, vi que isso não é dificil só pra mim, descemos tudo que tinha no armário dela.
Maquiagem ficou por último e deu tudo certo... daí eu comecei a ver a diferença!
O destino era o Santa Aldeia, aniversário de amiga-da-amiga.
Lá vamos nós, lindas e prontas... minha dúvida era: o que estou indo fazer lá???
Chegamos, encontramos amigos, amigas, amigos-dos-amigos, amigas-das-amigas...
E me dei conta que estava num ambiente altamente... adolescente!!!
E a pergunta virou: que faço eu aqui???
Tomei uma smirnoff ice pra ver se a vida melhorava...
Andar nesses lugares continua sendo tarefa dificil, as mesmas coisas de sempre: mãos desautorizadas puxam cabelos e braços como se tivesse algum direito.
Detesto isso.
Encontrei um cantinho e de lá avaliava a situação: funk carioca rolando solto, uma pegação danada, alguns socos e pontapés (teve um cara que voou longe) e... era isso!
Quando imaginei que não pudesse piorar, um aspirante à grupo de pagode subiu no palco.
Celular com opções de ir ao Kiaora ou a Pucci. A loira tava indecisa.
Já tava no inferno mesmo,abracei o capeta.
Piririm, piririm, piririm alguém ligou pra mim...