terça-feira, 31 de maio de 2005

notícias de última hora

Sopram ventos de mudança.
Uma centelha na floresta de crise.

segunda-feira, 30 de maio de 2005

"non" em França

Tenho um amigo, com relações comerciais em França, que recentemente, a propósito deste referendo da constituição europeia, falou-me que uma questão que estava a “assustar” os franceses é o facto de um alargamento da CE com a integração da Turquia, (a troco de 5% daquele país na Europa) iríamos ter uma perda de soberania dado que a soma dos representantes do grande eixo na Europa (França-Alemanha) seria inferior à representação da Turquia, na Assembleia Europeia.
A juntar a este factor levantado pelos adeptos do “não”, a França tem por norma nunca votar a favor de, tende sempre a votar contra o.
Para tornar a mistura ainda mais explosiva “alguém” mandou-os (aos franceses) irem para a praia em lugar de irem votar.
Resultado: non, évidentement ! (não, evidentemente !)

Por cá os especialistas rezam do alto dos seus altares, e para todos os sabores, que os franceses não querem uma Europa centralizada; que os franceses não concordam com as políticas sociais; que Portugal precisa de uma discussão antes do referendo... (aqui não percebi o que é que o “não” francês tinha a ver com o referendo português e respectiva preparação, talvez uma maior preparação (instrução) para responder “não”...)

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Pausa para café

teste de qi

Será que você consegue ???
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Está aqui um bom exercício de lógica !!
Espero que façam parte, comigo, do clube dos que o resolveram.

A palavra às mulheres

Não há nada fácil que as mulheres não consigam complicar. E, não há nada difícil que as mulheres não consigam complicar mais ainda.
(Margarida Rebelo Pinto – escritora)

quarta-feira, 25 de maio de 2005

Serviço informativo: "phishing"

(in Alerta do BES)

Nas últimas semanas têm sido veiculadas pelos meios de comunicação social diversas tentativas de obtenção ilícita de dados de acesso a contas bancárias através de "phishing".

Pela crescente incidência deste tipo de ataques, vimos, uma vez mais recordar alguns procedimentos de segurança fundamentais para se proteger do "phishing":

Nunca aceda ao site do Banco clicando em links que lhe sejam enviados por email, mesmo que estes pareçam legítimos: o BES nunca lhe enviará emails com links para o Site;

Nunca introduza a totalidade das 6 letras que constituem o código de segurança 2º nível, disponível no seu Cartão dos Canais Directos: essas letras são necessárias para efectuar operações no BESnet, e o BES nunca, em condição alguma, lhe solicitará mais de 2 letras de cada vez.

Semeai vento ... e colhereis tempestades

De passagem pela Ave-do-Arremedo descobri mais um dos objectivos visionários dos nossos amigos americanos do norte:
Segundo notícia da Rádio Renascença, O secretário da Defesa norte-americano defendeu, esta quarta-feira, o desenvolvimento de pequenas armas nucleares, as únicas capazes, segundo ele, "de destruir bunkers profundamente enterrados".

Estes ilustres pensadores, em nome de interesses que Deus sabe, fazem estas propostas à Texas com uma leviandade extraordinária.
Estarão a esquecer que esta história do armamento é uma pescadinha de rabo na boca.
Qual vai ser a arma que vão inventar quando essas "pequenas armas nucleares" andarem por esse mundo nos "bolsos" dos terroristas?

Momentos de partilha (III)

Na minha incursão à página de Pacheco Pereira, o Abrupto oferece-nos uma relíquia de sucesso, quem sabe não está aqui o sucesso para deitarmos abaixo um défice de 6.83%. :)

Momentos de partilha (II)

Continuando em momentos de pausa (partilhada) passemos a reflexões do pequeno Buda:

1. Crianças no banco da frente causam acidentes, acidentes no banco de trás podem causar crianças.

2. Vive cada dia como se fosse o último, um dia tu acertas.

3. Se pensas que para conquistar o coração do homem é pelo estômago, tenho que dizer-te que estás a ver um pouco acima...

4. Mulheres são como as piscinas: O custo de manutenção é elevado quando comparado com o tempo que passamos dentro delas.

5. O teu futuro depende dos teus sonhos, não percas tempo, vai dormir.

Momentos de partilha (I)

Está na hora de fazer uma pausa para brincar com os ursinhos no circo. :)

segunda-feira, 23 de maio de 2005

tchicapum tchicapum

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades. O tempo passa e tudo evolui bem ou mal. Damo-nos conta que o tempo começa a passar por nós quando deparamo-nos com hábitos, costumes ou gostos que nos fazem sentir deslocados.
Refiro-me particularmente aos ritmos e melodias(?) das correntes musicais actuais. Entramos numa discoteca e logo nos damos conta dos ritmos e batidas hipnóticas algumas delas baseadas em temas que nos fizeram pular e gastar solas nos anos 80/90, e outras ainda mais antigas.

As possibilidades de dançar a dois estão quase esgotadas. Salvo honrosas excepções o roçar dos corpos em pista de dança quase deixou de ser um prazer da geração actual.
No meu tempo de faculdade a quarta-feira era o dia dos testes e dos exames, a respectiva noite servia para festejar o sucesso (e por vezes apagar as mágoas dos “espalhanços”) na discoteca da praxe.
Saltávamos ao som dos Chutos, Van Halen, U2, Doors, e outros tantos não menos efervescentes. A noite tornava-se perfeita se o DJ não se esquecia de nos proporcionar alguns minutos dos ditos slows para dar descanso ao físico e dar largas às áureas dos pares de namorados ou dos desejosos de o ser.

Recentemente inscrevi-me num curso de dança, redescobri o prazer de dançar aos pares. Entre danças de salão clássicas e os ritmos latino-americanos optei pelo segundo. Juntei o útil ao agradável; o prazer da alma à necessidade de movimento do corpo.

sexta-feira, 20 de maio de 2005

(in)Justiça passado 2 anos

Ontem tive mais uma oportunidade de verificar o quanto a nossa sociedade está a tornar-se injusta.
Há cerca de dois anos terminou uma obra que eu acompanhei em termos de fiscalização e controlo de pagamentos ao empreiteiro.
O dono da obra foi um cliente excepcional para o empreiteiro, daqueles que, como costumo dizer, paga de véspera.
Em todo o decurso da obra, e de uma forma regular, o empreiteiro contactava-me a solicitar uma medição das obras executadas, o que era efectuado de imediato, e com a mesma celeridade o dono da obra no mesmo dia “batia” com o cheque na mesa. O dono da obra não podia ser mais pronto nos pagamentos ao empreiteiro !
A obra decorria lindamente sem incidentes, com profissionalismo e qualidade, e o dono da obra satisfeito. A satisfação foi tal que o dono da obra ofereceu um jantar com pompa e circunstância ao empreiteiro e à equipa técnica responsável pelo projecto e acompanhamento da obra.
Não tardou, começaram a bater à porta os sub-empreiteiros a contestar que ainda não tinam recebido, que precisavam receber, alegando que o dono da obra não pagava ao empreiteiro.
Surpresa a minha... imagine-se... o dono da obra não pagava... não tivessem os cheques passado pela minha mão e eu acreditaria numa calúnia dessas.
Após sucessivos adiamentos de pagamento ao sub-empreiteiro dos revestimentos de paredes exteriores, este resolveu meter uma acção em tribunal para receber o montante remanescente de dez mil euros.
Em tribunal o empreiteiro alega que não pode pagar, o sub-empreiteiro vê-se obrigado a aceitar um acordo de pagamento em mensalidades de (imagine-se) duzentos euros durante um período de cinquenta meses (!) a uma taxa de juro de 4%.

Façamos um apanhado:
- O sub-empreiteiro encomenda o material e paga ao fornecedor, aplica-o em obra, tem trabalhadores para remunerar e entregar ao estado o imposto (IRS) e segurança social, factura ao empreiteiro e entrega ao estado o IVA – em troca, durante dois anos, recebe ZERO do empreiteiro;
- Se precisar de crédito pessoal vai ao banco e cobram-lhe uma taxa de 10%;
- Vai para tribunal para receber o que tem direito, passados dois anos começa a receber às gotas durante um período de 50 meses com uma taxa de 4%;
- O empreiteiro recebeu a pronto, gozou-se durante 2 anos, vai continuar a gozar-se durante mais 4 anos, sai do tribunal vitorioso, e dirige-se ao seu bólide para continuar o seu dia de trabalho na senda de mais umas quantas vítimas porque neste país o crime compensa.

Muito mal vai a justiça neste nosso Portugal.

quinta-feira, 19 de maio de 2005

Morrer na praia

Esta eterna sensação de que estamos vaticinados a morrer, eternamente, na praia.
Não é que o futebol me faça perder o sono nem o apetite, mas esta história do “quase conseguir” parece uma sina.
Aquela sensação de que falta sempre alguma coisa.

Jogámos no nosso estádio;
Tivemos o estádio cheio com os nossos adeptos;
Éramos os favoritos;
Estivemos a ganhar por 1-0 durante a primeira parte.
Acabamos por perder por 1-3.

Mais uma grande oportunidade perdida, uma vez mais o lema “as finais não se jogam, as finais ganham-se” ficou pelas intensões.

quarta-feira, 18 de maio de 2005


O que é vida? É o brilho do vaga-lume à noite. É a respiração do búfalo no inverno.
É a pequena sombra que corre na grama e se perde na direção do pôr-do-sol.
(Crowfoot)

terça-feira, 17 de maio de 2005

Assumam-se, senhores !

por Sérgio de Andrade
in JN, 17.05.2005

“(...)
Só me pergunto o que haverá de especial nessa história da Constituição Europeia para, ao contrário do que fizeram anteriormente, os políticos não resolverem por nós todos.
Mas alguma coisa deve haver para agora se preocuparem tanto com a nossa opinião, como anteriormente se haviam preocupado nas questões do aborto ou da regionalização.
Apesar de que se estão nas tintas para a nossa opinião, o que não querem é fazer como os seus colegas alemãs ou austríacos.
Isto é – assumirem-se como representantes do povo que os elegeu, nas decisões fáceis, mas também nas difíceis.”

segunda-feira, 16 de maio de 2005

Saí daqui vacinado e apanhei a doença

Óh senhor engenheiro, eu saí daqui vacinado e apanhei a doença !
Então não é que eu ia desgraçando a minha vida à conta daquele pulha !
O senhor bem que me avisou. Eu quando contratei aquele vigarista para me construir a casa não fazia a ideia do que me esperava.
Bem que o senhor engenheiro me chamou à atenção que eram todos iguais. O senhor engenheiro vai-me desculpar, o senhor já conhecia aquele pelintra, não conhecia?!
Então não é que dei-lhe o dinheiro para as mãos e o gajo ainda se ponha a rir-se na minha cara dizendo que precisava de mais euros?!
Não tardou tinha as sub-empreitadas a reclamar que eu não pagava ao empreiteiro e que o empreiteiro não lhes pagava.
Pela minha saúde, senhor engenheiro, eu tive que pagar directamente a esses pobres coitados. Chamei aquele cabrão à obra e paguei ao picheleiro, ao electricista e ao estucador na frente dele e obriguei-o a assinar aqueles recebimentos.
O senhor engenheiro acredita que eu tive que pagar as louças da minha casa duas vezes? Entreguei-lhe o dinheiro das louças, e como nunca mais chegavam as louças à obra fui ao fornecedor reclamar, e não é que me dizem que o gajo não fez a encomenda e que para aquele vigarista só a pronto pagamento ! Lá tive que ser eu a encomendar e a pagar as louças !
Eu é que sou muito anjinho !
Eu a pensar que tinha um bom empreiteiro...
Como é que um vigarista destes ainda consegue trabalho?
Pois é, senhor engenheiro, o senhor tem razão, é com indivíduos como eu que essa escumalha vai roubando dinheiro ao pobre...

sábado, 14 de maio de 2005

emburrecei-vos!

Essa coisa de ficar mostrando quais são as diferenças entre homens e mulhe-res e, principal-mente, explicar por que muitas de nós não têm namorado virou um meganegócio lucrativo. A nossa tão falada solidão (que nem é tão solitária assim) vende livros de auto-ajuda a rodos. É um saco, mas a gente até que já se acostumou. Ou achou que tinha.

Porque eis que descobrimos uma psicóloga (sim, uma MULHER) chamada Cláudya Toledo que criou uma coisa chamada Núcleo de Relacionamentos A2 Encontros, uma agência que forma casais, basicamente. Pois essa cupida defende, nas palestras que ministra em sua A2, a teoria de que fêmeas inteligentes afastam os homens — o que ela chama de "síndrome da mulher cabeça".

De acordo com a teoria da psicóloga, "as mulheres cabeça" são inteligentes e bem-sucedidas, mas têm profundos bloqueios de relacionamento com o sexo oposto. Ainda segundo a tese, a gente sabe que está sofrendo da síndrome quando "pensa mais que sente e não utiliza a feminilidade para conquistar e amarrar o homem". Essa tal mulher cabeça também não tem, supostamente, postura suficientemente feminina. "Ela quer segurar o homem no papo, como se estivesse negociando, mas o homem cola na mulher, em primeiro lugar, através do visual e gestual femino (sic)."

Moral da história: se seu objetivo é casar, emburreça rapidamente. De uma tacada só, a psicóloga sugere que mulher feliz é mulher burra e que todo homem é uma anta. Só rindo.

sexta-feira, 13 de maio de 2005

Brasileiríssimas!!!

Pra que não digam que nunca mais estive aqui, estou passando para contar as melhores noticias:

- Meu salão de beleza foi reaberto recentemente e o movimento tá excelente, estou muito feliz com isso!!!

- Descobri que posso fazer coisas chatas serem legais e mais agradaveis... rs...

- Percebi que ter 25 anos é maravilhoso, todos os meus amigos já tem uma profissão e podem me ajudar em muitas coisas novas!!!

- Quando marcam as nossas férias o mundo passa a ter outro brilho!

- Meu cabelo ficou o máximo com escova progressiva e estou me achando linda!!!

De resto, tudo lindo!!!

quinta-feira, 12 de maio de 2005



É difícil fazer alguém feliz,
Assim como é fácil fazê-la triste.
É difícil dizer eu amo-te,
Assim como é fácil não dizer nada.
É difícil ser fiel,
Assim como é fácil ter uma aventura.
É difícil valorizar um amor,
Assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer por hoje,
Assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil convencer-se de que se é feliz,
Assim como é fácil convercermo-nos que falta sempre alguma coisa.
É difícil fazer alguém sorrir,
Assim como é fácil fazê-la chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém,
Assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

quarta-feira, 11 de maio de 2005

É sempre a mesma história... Haverá justiça ?!...

in Correio da Manhã 2005.05.11

Segundo a SIC, Abel Pinheiro, Nobre Guedes e três elementos relacionados com o Grupo Espírito Santo foram constituídos arguidos. Abel Pinheiro, advogado e antigo responsável pelas finanças do CDS-PP no tempo de Paulo Portas, foi o único arguido detido para interrogatório, que decorreu no Tribunal Central de Instrução Criminal da Boa-Hora e durou mais de sete horas, após o que saiu em liberdade, já de madrugada, mediante o pagamento de uma caução. À saída do tribunal, o seu advogado, José António Barreiros, recusou quantificar o valor desta caução.

De acordo com a SIC, o caso está relacionado com os sobreiros da Herdade da Vargem Fresca, local onde há mais de dez anos a Portucale - sociedade de desenvolvimento agro-turístico ligada ao Grupo Espítito Santo - tenta implementar um empreendimento turístico, mais propiamente na zona de Benavente.

No passado dia 16 de Fevereiro, a quatro dias das eleições legislativas e em fase de governo de gestão, os ministros da Agricultura, Costa Neves, do Ambiente, Nobre Guedes, e do Turismo, Telmo Correia (CDS-PP), assinaram um despacho conjunto autorizando o abate de 2.605 sobreiros (espécie protegida) na Herdade da Vargem Fresca.

No dia 11 de Março, a Quercus interpôs uma providência cautelar contra o abate dos sobreiros. O Tribunal de Leiria ordenou a 15 de Março a suspensão do abate. Nessa altura já cerca de 900 sobreiros tinham sido abatidos. No dia 23 de Março, um despacho conjunto dos ministros da Agricultura, do Ambiente e da Economia do novo governo (socialista) revogou a autorização de abate de sobreiros na Herdade da Vargem Fresca.

O despacho do novo governo considerou inaceitável o argumento de utilidade pública utilizado no documento emitido pelo governo cessante e que autorizava o abate de sobreiros para a construção de um empreendimento turístico, que envolve moradias, hotéis, campo de golfe, centro hípico, uma barragem e um campo de tiro. O sobreiro é uma espécie protegida por lei em Portugal. O seu abate só é permitido em situações excepcionais de interesse público, como a construção de estradas, barragens, etc..

A Portucale quer implementar um empreendimento turístico em Benavente. A esse interesse poderá não estar alheia a alienação da Herdade da Vargem Fresca pela Companhia das Lezírias e a associação inicial desta com a Portucale, entretanto terminada. A Inspecção-Geral de Finanças já considerou, alías, que a alienação da Herdade da Vargem Fresca foi "desfavorável para os interesses e património da Companhia das Lezírias".

terça-feira, 10 de maio de 2005

Como não salvar um casamento

in Visão 05.Maio.2005

"Muitas das terapias para salvar matrimónios podem, afinal, não ser eficazes como prometiam. Estudos efectuados nos EUA e no Canadá, onde estão muito generalizadas, revelam que, cerca de 25% dos casos, ao fim de um ano a relação está pior do que antes e, ao fim de quatro, em 38% das vezes acabou em divórcio.
Os investigadores atribuem este insucesso à falta de preparação adequada de muitos dos chamados conselheiros matrimoniais. Além disso, as diferentes terapias parecem produzir resultados distintos. A estratégia habitual é aumentar a comunicação entre parceiros, levando cada um deles a ouvir melhor o outro. Ora, isso parece só resolver o problema por um ano. Melhores resultados estará a dar a terapia de integração, em que o cônjuge é levado a aceitar as diferenças do outro. É que não serão tanto as discussões, mas a forma como se discute que acaba com uma relação."

Este é um daqueles temas sempre actuais. O conflito entre casais serão sempre um mal presente enquanto os houver, sejam eles tumultuosos, dissimulados, permissivos, ou mesmo reprimidos. Tudo começa pela “oposição” dos genes X versus Y. Diga-se o que se disser nunca haverá uma perspectiva comum em todos os aspectos da vida de um casal. Eu diria mesmo, casal sem conflito é casal morto.
Sou da opinião, conforme artigo acima, que o fundamental é reconhecer a diferença que é (será sempre) real entre os parceiros e cada um assumir que a perspectiva de uma das partes não é necessariamente a correcta, a exacta, a infalível.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

frases profundas

Portugal é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos em mesas redondas...por bestas quadradas!

Os "CORNOS" não existem! Isso foram coisas que te meteram na cabeça. Ok!?

O excesso de sexo provoca amnésia e outras merdas que agora não me lembro.

E se um dia te sentires inútil ou deprimido, lembra-te disto:
já houve um dia em que foste o espermatozóide mais rápido do grupo!

A mulher moderna já não pensa em Príncipes Encantados, prefere o Lobo mau.
Este não só a ouve melhor, como, no fim, ainda a come.

O teu computador é como uma carroça: tem sempre um burro à frente!!!

O cérebro é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.

A diferença entre o homem e a mulher, é pequena. Mas aumenta quando ela se aproxima!

A mulher do amigo é como a bota da tropa ... também marcha!

Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho. Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me...

Se Maomé não vai à montanha...

Nem tudo é desgraça o que paira sobre Portugal.
Em Vila Verde (distrito de Braga) existe um grupo multidisciplinar de saúde que circula pelo conselho com o objectivo de dar assistência médica ao domicílio com especial inclinação para os acamados com dificuldades em deslocar-se ao centro de saúde.

Frases da semana

"Os depósitos de criancinhas passaram a estar abertos mais duas horas por dia."

"São hipócitas como Marques Mendes que fazem aumentar o descrédito na política e aumentar o maior partido português... a abstenção."

"Este ano ninguém quer ser campeão."

"...esta equipa [SLBenfica] não joga o suficiente para ser campeã e ponto final."
Júlio Machado Vaz in Murcon

sexta-feira, 6 de maio de 2005


Preciso, mais da tua cumplicidade e menos da tua censura.

quinta-feira, 5 de maio de 2005

Palavrões da língua portuguesa

(recebido por e-mail)

Já lá vai o tempo que eu tinha por ser a maior palavra da língua portuguesa, o termo:
Paralelepípedo

Com o 25 de Abril de ‘74 os meandros da Assembleia da República levaram-nos ao palavrão:
Inconstitucionalissimamente

A ciência evolui... e tiveram que inventar:
Oftalmotorrinolaringologista

Os atropelos à Constituição continuaram e passámos ao:
Anticonstitucionalissimamente

E para mal da nossa saúde pulmonar descobriram o:
Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
(Que descreve o estado de quem é acometido de uma doença rara provocado pela aspiração de cinzas vulcânicas)

"Para lá do Marão mandam os que lá estão"

Hoje, dia 05.05.2005 Dia Mundial do Trânsito, no alto do Marão mandavam parar, a Guarda Nacional Republicana, para entregarem um folheto informativo do novo Código de Estrada com as principais alterações e respectivas sanções:

Sinal de paragem de agente – contra-ordenação muito grave e coima de 500-2500€
Sinal STOP - contra-ordenação muito grave e coima de 99,76-498,80€
Semáforo vermelho - contra-ordenação muito grave e coima de 74,82-374,10€
Obrigação de circular pelo lado direito da faixa de rodagem - contra-ordenação grave e coima de 120-600€
(quando em auto-estrada ou equivalente) contra-ordenação muito grave e coima 120-600€
Linha longitudinal contínua - contra-ordenação muito grave e coima de 49,88-249,40€
Circulação em auto-estrada a velocidade inferior a 50km/h – coima de 60-300€
Paragem e estacionamento nas passadeiras - contra-ordenação grave e coima de 60-300€
Transporte de crianças sem acessórios de segurança - contra-ordenação grave e coima de 120-600€ por criança.
Não utilização de luzes avisadoras de perigo quando obrigatório - contra-ordenação grave e coima de 60-300€
(em auto-estrada) contra-ordenação muito grave e coima de 60-300€
Proibição de atirar quaisquer objectos para o exterior dos veículos – 60-300€
O uso de telemóvel sem auricular ou sistema de alta voz - contra-ordenação grave e coima 120-600€
Coletes retroflectores: falta de colete – coima 60-300€; não utilização do colete – coima 120-600€
Abandono pelo condutor do local do acidente com mortos ou feridos - contra-ordenação muito grave e coima de 500-2500€
Circulação sem seguro obrigatório - contra-ordenação grave, da responsabilidade do proprietário; automóvel ou motociclo – coima de 500-2500€; outro veículo a motor – coima de 250-1250€

quarta-feira, 4 de maio de 2005

As dúvidas que se me assistem

Ainda a propósito do périplo do Excelentíssimo Senhor Presidente da República à volta das questões afectas ao caos que é o trânsito rodoviário neste cantinho Ibérico à beira Atlântico plantado.
Passo todos os dias num semáforo regulador de trânsito, um daqueles que funciona e dispara o vermelho sempre que algum veículo ultrapassa os 50Km/h.
Passo eu e mais umas largas dezenas de milhar de outros condutores, por dia, naquele local. Sistematicamente, não há um condutor que não seja obrigado a parar, por obrigação do semáforo vermelho ou porque o trânsito está a retomar a marcha. Há poucos dias atrás, quando circulava na cabeça de uma fila de automóveis, ao aproximar-me do radar abrandei, a viatura que circulava imediatamente atrás de mim ultrapassa-me... lá estava o dito vermelho, com a agravante do referido condutor ter infringido o sinal de paragem obrigatória.
Não entendo como é possível que todos aqueles que conhecendo a existência daquele semáforo não se dignem a levantar o pé, e se necessário pisar o pedal de travão, para evitar de parar quinze segundos vinte metros adiante.
Digam-me lá se não há imensa casmurrice na estrada !?
Há animais irracionais que aprendem mais rápido !

Citânia de Briteiros com mais História

Descobriram-se gravuras rupestres, na Citânia de Briteiros, no concelho de Guimarães (Portugal), com mais de cinco mil anos.
A descoberta só ocorreu agora devido à dificuldade de as visionar à luz do dia; no entanto são facilmente visíveis com luz artificial rasante.

terça-feira, 3 de maio de 2005

Terceiro mundo? Onde?

Hoje quando saía de Braga pela avenida da liberdade, ainda não tinha chegado à entrada do estádio de futebol 1º de Maio, ouço dois tiros tipo caçadeira e logo de imediato ouço um chuveiro de fragmentos de chumbo sobre a minha viatura.
Se não tivesse associado imediatamente à existência do campo de tiro, ali ao lado, era capaz de entrar em pânico.
Sinceramente, julgava que aquele campo de tiro já teria sido retirado dali.
Estou a falar de uma zona urbana junto ao parque da Ponte que localiza-se dentro do perímetro urbano da cidade !
Como é possível existir tal actividade de lazer num local daqueles com o risco de ferimentos para terceiros, para não referir o incómodo dos tiros.
Se alguém ficar com os olhos rasgados por um desses fragmentos que caiem do céu, que nem chuva, quem é responsável? O atirador? (e quem é ele?) O club de tiro? (mas tem licença...) A Câmara Municipal?(deixem-me adivinhar, não tem meios para encerrar o club...).
Que tristeza que é viver neste país...
Que tristeza que nós somos...

Coisas que eu nunca escreveria num blog

Gostaria de ter fé !
A pouca fé que eu tinha perdeu-se ainda eu não era maior no meu bilhete de identidade. A minha querida mãe bem que se estafa, cumprindo a sua promessa junto da pia baptismal, a convencer-me a orar, a ir à missa. Eu, filho herege, vou-lhe falando de forma carinhosa que não se crê por decreto-lei.

Para quem tem fé, acredita, e a vida é menos pesarosa.
Quem acredita, acredita que a divina providência lhe proporcionará o bem estar merecido, eu não tenho esse conforto pelo que todos os dias procuro atrancar o céu e a terra para que eu possa usufruir dos meus sonhos.
Quem acredita, acredita que todos têm um anjo da guarda que os protege do mal. Eu que não acredito tenho que fazer de guarda do meu filho e daqueles que eu quero bem.

Não acreditar torna a vida árdua?
Em que é que eu acredito?

segunda-feira, 2 de maio de 2005


Alentejo sem água no início de Maio.

Frases da semana

"O fado é um mundo invejoso."
(Mariza, fadista)

"Neste país não se consegue fazer nada se se cumprir a lei à risca."

"Num conto de fadas, a bruxa morre e o príncipe casa com a princesa...
Em Inglaterra é ao contrário!"

"Por vezes não me contenho e expludo de indignação, outras renego-me a uma simples gargalhada."

"Está a decorrer um referendo sobre a constituição europeia para o qual só o "sim" é admissível."