quarta-feira, 29 de setembro de 2004

...surpresa...

Racismo.
Isso foi a palavra de ordem ontem quando fui questionada sobre estar contratando uma manicure negra.
Alguns disseram, outros insinuaram. Mas o fato é que eu posso peder clientes com isso.
Na boa? Foda-se.
Sim, eu vou ficar com a manicure negra.
Não gostou. Foda-se.
Eu sei que esse papo de estética rima bastante com cabeça vazia, mas vazio é bem distante de cheio de merda.

Sim, tô putona.
Vai, sim, vai passar.
E daí que eu tô planejando um grande envento pro meu niver.
Sugestões serão aceitas.

Beijos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2004

sem titulo

Então, daí o final de semana foi bacana...
Numa média, eu tive vários ataques histéricos na sexta, sabado eu tava azeda ainda, daí agente foi no aniversário da minha prima, daí familia é aquilo e a minha consegue se aquilo e mais um pouco... Fiquei mais atacada ainda e fui dormir no namo, dormi! Impressionante! Dormi até as 09:00 do domingo... e detalhe: voltei pra casa e???? Dormi!!! kraleo, como eu dormi! Acho que o piti foi um aviso de stress no limite... Acordei boazinha! Calma, tranquila...
Nem parecia eu mesma!!!
Daí tava avaliando meu status atual...
Eu tô fudida...
Trabalhando cerca de 17 horas diárias, durmo pouco, durmo mal, me alimento mal, fumo demais, não faço atividade fisica (tá bom que eu ando pra diabo...), meu humor beira ao imprestável, me irritei com meu cabelo e cortei uma franja ridicula, me achando um monstro mas ainda viva...
Hoje eu aceitei levar duas vagas: a minha e a que eu queria...
daí eu vou trabalhar mais ainda, os setores são bem diferentes e eu tenho o bastante pra enlouquecer... e se 2004 não acabar logo eu desisto!!!
Me receitaram uma dieta com sopa de abobrinha... será?
Daí falei com a Pri, amiga do pré, tempos de lancheira... Bons tempos aquele...
Tem amiga que descobriu que dar é bom e tá dando e amiga que cansou de dar e quer um amor... complexa essa mulherada...
Dia das crianças, tô indo lá na Vivi... é incrivel a falta que algumas pessoas fazem na nossa vida, né?! ou não... mas ela faz uma falta enorme!!!
Semana começando bem... Money no bolso...
Ah... me inscrevi no programa "o aprendiz"... será?

sábado, 25 de setembro de 2004

...só um conselho

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa!!!
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz voce flutuar
Experimente ser amado...

Exagerei? não!
Você não sabe quem eu sou

sexta-feira, 24 de setembro de 2004

persistência

Tem hora que tem cara de hora de desistir...
Daí entra em cena o lance da teimosia, mas tem hora que tem cara de hora de parar de teimosia...
Daí vem o lance da persistencia, e quando vier a hora que tem cara de hora de parar de persitir, eu me mato!!!

Não acredito que num país dito como miserável, onde milhões de pessoas estão morrendo de fome eu não encontre uma pessoa afim de faturar algo em torno de R$1.000,00 por mês, que seja educada e faça unha direito!!!

Sifudê tá legal! Agora sim eu tenho provas de que só não se dá bem quem não quer e que esse papo de sorte na vida é conversa de gente mole...

A porra da vaga não requer nível superior em droga nenhuma, nem diploma de coisa nenhuma. Só boa vontade, sorriso no rosto, educação e fazer unha direito.
Tô no maior apuro por causa dessa vaga e ninguém aparece!!!

Daí eu venho trabalhar pensando, agente não precisa de um bom governo pra esse país andar, precisa é de um milagre! Com esse povo mole, a coisa vai daí pra menos...
Não sei se existe alguma lei discriminando o trabalho das manicures no país, ms eu tô putona, putissima e ainda putassa com essa estória.

No mais, final de semana show de pelota: festinha de criança em buffet, balada com narguile até enjoar...

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Há vaga.

Vaga para manicure.
Clinica de estética em Diadema.
Tratar aqui: 4056-1876

Divulguem fafavô???

Vários.

Hoje é aniversário de amizade.
Sim, essa é a data que marca o inicio de uma amizade há 10 anos atrás.
E a minha amiga tá fazendo aniversário também. E foi justamente o aniversário dela uns 10 anos atrás que marcou tudo isso...
Enfim, parabéns amiga. Pelo seu aniversário e pelos nossos 10 anos de amizade!
Quem me conhece sabe que isso não é tarefa das mais fáceis! hahahahaha...

Eu ia postar mais um monte de coisas, mas vou deixar assim.

Fica sendo um post de homenagem, aos vários anos de amizade e a seus vários anos de vida!!!

E que venham mais vários anos de coisas boas a serem comemoradas!!!


terça-feira, 21 de setembro de 2004

Piriri...

Hoje eu tava no maior piriri...
Daí eu lembrei que tenho logo vários amigos que podiam me ajudar a sair desse piriri.
Falei com um, com outro, com outro, com outro e mais outro e daí quando eu fui falar com o outro ele me disse que o um já tinha falado com ele e que eu podia deixar que ele ia ver com o outro.
Nesse momento eu agradeci e meu olho encheu de lágrima...
Eu sei que faço tudo que posso pra ajudar quem tá precisando, mas eu sinceramente me comovo com esse tipo de atitude.

É por isso que isso aqui chama vários amigos.
Amo todos vocês!
E se serve pra mostrar o quanto sou grata: muito obrigada!

segunda-feira, 20 de setembro de 2004

de novo

E já é segunda outra vez!
Esse final de semana foi show de pelota.
As emoções de sexta me ajudaram a definir certos pontos de vista, e a mudar alguns outros.
Além de ganhar vários novos amigos, entendi umas mancadas que eu dou no dia-a-dia e vi que algumas coisas feias eu posso deixar de fazer que não vão me fazer a menor falta não.
Sabado detonei um belissimo combinado de salmão sozinha e não senti a menor culpa!
E tive tempo de namorar um pouco, finalmente!

Domingo fui fazer umas compras pro salão e levei o namo pra conhecer a Liberdade.
Eitá bairro gostoso! E salve a paciência dourada do namo!!!

Almoçamos em casa e o resto da tarde fiquei de perna pro ar, literalmente, já que meu tornozelo ainda me lembrava o tombasso de sexta.
Os joelhos roxos e o tornozelo inchado e dolorido são o saldo negativo da sexta.

Mais uma vez, não deu pra conhecer o tão misterioso carioca... Quem sabe na próxima?

E vamos a mais uma semana daquelas!

domingo, 19 de setembro de 2004

Sentidos

Enquanto meu cerebro tenta se concentrar n oque eu tinha pra escrever aqui, uma turbilhao de informações chega simultaneamente a ele pelas diversar vias de acesso:

Cheiro de Stroggonof (é assim?) vem la da cozinha - o almoço promete.
Dias Atrás rola no CD player e me toca num nível inédito. (!?)
Meu braço dói de uma provavel distensão ocorrida durante o jogo de futebol de ontem.

E eu ia falar de como o tempo faz coisas grandes parecerem pequenas...
Meu cd player é meio oracular, eu devia dar mais atenção ou que ele me diz...

BTW - Desculpa, Caco, mas aquela crônica nao é do LFV. É mais uma boa cronica falsamente atribuída a ele pra aumentar a audiência.

sábado, 18 de setembro de 2004

14 anos depois...

Cheguei no tal Genuino, em frente à ESPM.
Eu conhecia todo mundo e não reconhecia ninguém...
Sim, eu fiquei timida pra caramba. Todo mundo sabia um pouco da minha vida, e eu mau lembrava quem era todo mundo.
Aos poucos a ficha foi caindo.
A mina que quebrou o braço na saída do colégio, as normas da escola, os castigos...
Fui educada num regime ideal, nem militar, nem liberal.
Fazíamos as nossas 'artes', mas eram bastante inocentes.
Lembramos de momenos hilários, como de um menino que teve o 'saquinho' enrolado na catraca da rede de volei(uí!).
No mais, vi pessoas que eu não via tem 14 anos.
Eu cresci no circuito Santa Cruz-Vila Mariana, entre Arqui e Madre Cabrini.
Uma coisa totalmente out aos meus padrões financeiros, mas, pai e mãe fizeram aí um bom trabalho e sou grata até hoje.
Uns passaram tempos morando em Londres, outros na Austrália e outros ainda não sairam do país.
Uns moram sozinhos, com namorados, amigos, afairs. Tão bem de grana pelas próprias pernas. Outros continuam pelas pernas dos pais, mas e daí no final das contas tudo começou com eles mesmo...
O que me encanta é a educação que nós tivemos. Todos tem isso em comum. Estivemos num ambiente saudável, cheio de regras, fomos castigados e assim fomos formando nosso carater.
Claro que, uma boa escola não garente uma boa pessoa.
Mas foi a boa escola, a boa familia, os bons amigos, as escolhas e mais um monte de coisas boas que fazem agente ser quem é.

Não tenho sobrenome ilustre, casas de veraneio, meus pais não são cheios da grana, não me deram carro, não pagaram minha facu e não pagam minhas contas faz tempo.
O mais importante eles me deram e nessas horas eu vejo que tô aproveitando bem.

Tô usando a base pra construir o meu castelo.
Tenho estrutura pra ser o que eu quiser, eu posso escolher.

Tô me achando?
Talvez, mas é bom agente saber que os amigos de antigamente tão bem e perceber que agente também tá.

sexta-feira, 17 de setembro de 2004

conforto merecido

O dia pode estar dificil, mas risoto de camarão, caquinha de siri, espetinho de queijo derretido da churrasqueira, gelatina e suflair de sobremesa fazem o meu dia mais feliz!

A perna só dói quando eu ando, os braços só quando eu me mexo... Hummmm...
Mas o almoço tava bom...

Te vejo às 20:00, no Genuino.

Beijos

chega, né?!

Não dormi.
Não senti muito sono, tomei um banho e sai pra trabalhar normalmente.
Tróleibus lotado, normal é sempre cheio mesmo.
Consegui lugar pra sentar e achei que tinha ganho o dia, coitada de mim.
Metrô na mesma, eu nem desconfiei que o meu dia ia começar a entortar.
Eu ando de metrô desde sempre, sei o que é barulho normal de freio e o que é coisa pifando.
Entrei, sentei. Ouvi uma coisa parecendo um motor de fusca velho. Tive a sensação amiga de que tudo ia explodir.
Sobrevivemos até a estação vergueiro. Pararam o trêm e o operador desceu no trecho entre as estações para checar os freios. Já vi isso acontecer outras vezes... acostumei.
Daí chegou na estação seguinte ouvi vozes: "favor evacuarem o trêm".
Pronto, eu comecei a estar atrasada. Aquela muvuca na plataforma e eu como boa mocinha que sou, esperei uns dois trêns pra embarcar de novo e não contribuir na superlotação.
Entre, sentei.
Chegou na estação luz, as vozes outra vez: "favor evacuarem o trêm"
Sem problemas, eu sou uma pessoa calma.
Desci e fiz a mesma coisa, esperei mais uns dois trêns pra embarcar...
Finalmente cheguei em santana, daí eu tinha que escolher café da manhã ou fretado?
Enquanto saboreava meus mini-pães de queijo fui caminhando os 1,6KM que separam a empresa do metrô.
Travessei uma ruazinha, virei o pé, cai. É, cai outra vez.
Saldo da manhã desta sex-feira promissora: atrasada e toda estrupiada.
Joelho roxo na hora, ralado, mão machucada, cotovelo doendo... o corpo todo abalado.

Bom dia pra vocês também...


quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Bom.... sei que aqui não é o melhor lugar pra falar sobre isso... mas

estou muito de saco cheio do pessoal da comissão de formatura que eu sou integrante, dos formandos que estão me enchendo o saco... das provas que eu não tenho paciencia de estudar!!!!

Bom.. quero deixar bem claro que so postei isso porque a Tata mandou... disse que faz tempo que eu não escrevo nada... e eu estava sem inspiração!!!

Olha... já estou até me sentindo melhor!!! rsrsrs

Tata... milhões de beijos pra vc!!!
te adoro muitoooooooo
Bjos
Carol



UM DIA DE MERDA

Luis Fernando Veríssimo
(verídico)

Aeroporto Santos Dumont, 15h30. Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.
Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de
onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de
contas são só uns 15 minutos de busão.

'Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta,
tranqüilo'.
O avião só sairia as 16h30. Entrando no ônibus, sem sanitários.
Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez
fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que
entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me
acompanhava e, sutil, falei:

'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque
preciso largar um barro.'

Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a
força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto-falante:

'Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levara em
torno de 1 hora, devido a obras na pista.'

Ai o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado.

Tentava me distrair vendo TV mas só conseguia pensar em um banheiro,
não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado.
Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los
a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal.
Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei serio:

'Cara, caguei.'

Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle.

'Que se dane, me limpo no aeroporto'.

Pensei: 'Pior que isso não fico'.

Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei
os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna.
Foi merda para tudo que e lado, borrando, esquentando e melando a
bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calcas, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E mecaguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que
resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pelos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos
curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas.
Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei a falta de
papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, Né?'
Entrei no ultimo, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar
minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o 'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo.
Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas.
Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.
As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10.
Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então
transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água.
Comecei a dar descarga ate que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.
Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de
embarque trajando sapatos sem meias, as calcas do lado avesso, e
molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola 'V', sem camisa.
Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarquei no avião, onde
todos os passageiros estavam esperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo.
Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar
o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:

'Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!!!

e era mesmo.

É, era show do milhão mesmo.
Veio um cara imitar o Silvio, tirar barato com a nossa cara e dar moedinhas de chocolate.
Comemorando R$1.000.000,00 de faturamento no mercado internacional e R$4.000.000,00 no pais.
O pão e o circo.
Fizeram perguntas sobre o crescimento da empresa, o faturamento, os projetos mais importantes e outras coisas que é bom todo mundo que tá aqui saber. Quem aprendeu ganhou uma espiga de milho cozindo. E todo mundo aprendeu a lição.
Faturou bastante, creceu bastante, potencial pra mais ainda... e o meu vem quando?
Pode ser em dólar ou real mesmo, o importante é que venha.

No mais, valeu pra que a folguinha de 15min. virasse um intervalo de 30min. e com comentários que rendem boas risadas o resto do dia.

teoria da conspiração

- Tão descarregando milho na empresa.
- O que será que vai rolar?
- Show do milhão no minimo...
- Acho que vão comunicar o fechamento da empresa e dar uma espiga pra cada um!
Minutos depois...
- Acabou a luz!
Entra o gerador.
- O que será que tá acontecendo...
- Nada demais, vai ter oba, oba no café da tarde...
- Ah, tá...
- Radio peão informa, era uma surpresa.
- Vem uma equipe de enventos animar a nossa tarde.
... Continua após as 15:30...

mais alguns

Final de semana prometendo...
Amanhã vou rever o povo do Madre Cabrini.
Nem acredito: Fabiana, Nancy, Erika, Valéria, Eduardo... e mais um monte que eu nem lembro o nome!Tô empolgadinha!
Sabado o Carioca vem pra Sampa e vou bancar a cicerone... eu gosto disso também!

Dia das crianças vai ser na Vivi, finalmente eu vou pra lá.

Namo, eu não gostei nada daquela conversa ontem... Tô chateada sim!

a frase.

"Mulher coloca piercing, faz tatuagem, opta por
parto normal,
lipoescultura,
aplica botox na cara, depila com pinça ou com uma tal
de cera quente (quase fervendo), faz aeróbica, yoga e abdominal.
E diz que não gosta de dar o c... porque dói? Vai pra p.. que pariu!!!"

Isso foi o desabafo de um amigo meu que você não conhece não...

quarta-feira, 15 de setembro de 2004

...momento yakult

Da lista de achados as que mais me comovem são os amigos de antes de eu me entender por gente... Coisa de primário... sim, eu tenho amigos do pré!!!
O pessoal do Arqui é mais dificil de lembrar... tem aqueles nomes pomposos e dificilmente eu reconheço alguns que querem ser meus amigos... Me lembro de poucos... sem foto então, nem pensar...
A Maurinha entra na lista inesquecivel. Inesquecivel mesmo... desde sempre!
E foi um bom achado.
Anos sem se falar e parece que foi ontem aquele "tchau" de mala pronta indo pra BH.
O pessoal do Madre Cabrini me lembra um ano maravilhoso...
Durou só um ano, mas foi bom demais...
No adventista aprendi a não gostar de algumas pessoas e de todos que eu conheci, só alguns eu acho que deu pra chamar de amigos...
Foi daí pra frente que eu fiquei mais seletiva.
Na ETE a coisa piorou... Conheci muita gente, mas gostei de poucas.
Foram tantas decepções... rs...
Mas, e daí?!
Gosto mesmo daquelas pessoas de quem agente não gosta logo de cara e que também não vão com a nossa cara, mas com o tempo rola um carisma louco!
O Yakult não serve pra nada, mas me faz refletir sobre os motivos pelas quais algumas pessoas não me agradam, porque morro de amor por outras e nunca me esqueci de algumas figuras... E me faz entender a razão dos blogs estarem abandonados.

Cazuza e aí?!

Fique claro que este texto não demonstra a minha opinião, recebi por e-mail e resolvi registrar. Tem lá alguma verdade e um tanto de mediocridade.

"Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal,sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo/errado.
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida
correr solta. São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar pois o pai era diretor de uma grande gravadora.
Temos vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou que tenha algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro ao admitir que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso.
Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizado com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e
outras coisas fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá ibope, não rende bilheteria?
Como no comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissessem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar. Não se preocupem em ser amigos de seus filhos. Eduque-o e mais tarde ele verá que você foi a pessoa que mais o amou e foi, é e sempre será o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."

Não tenho nenhuma conclusão sobre o quanto a educação dos pais influencia na formação do ser, nem o quanto errado é cada um fazer o que quer...
Meio hipócrita, mas vale a petulância...

segunda-feira, 13 de setembro de 2004

ajuda de graça

para os menos informados esses nomes aí do lado são do povo que tem autorização pra postar aqui, no meu nome por exemplo (Tata) aparece tudo que eu posto aqui, no sagitariana e no Elas por Elas...

Hoje

Pra começar eu scaneei mil fotos pra botar no yakult e depois por aqui e nada deu certo, o micro do meu irmão tá uma lesma... vou tomar vergonha e comprar uma camera digital de uma vez e parar de sofrer desse jeito!
Achando que isso era o que de pior podia acontecer, acordei de vez com um amigo no telefone... De segunda eu durmo até tarde mesmo... Todo mundo sabe de quem eu tô falando, mas não, eu não vou colocar seu nome aqui não. E o assunto era aquele mesmo que todo mundo imagina. Papo foi e papo veio falei com a outra parte do assunto e as coisas começaram a não ir muito bem...
Pessoas atropelando seus espaços e de repente a merda tava feita.
Começou às nove da manhã e terminou agora pouco. Em 12 horas eu quase perdi duas amizades bastante valiosas... As pessoas estão surtando ou o que? Passei o dia medindo palavras com medo de ferir sentimentos que estavam à flor da pele...
Minha amiga tá bem e nossa amizade também, mas meu amigo vc foi um O G R O comigo e eu detesto ogrisses desse tipo... Vá se catar até segunda ordem... sim, estou putona da vida com vc!
Falei com a Carol, tá de rolo em casa outra vez por isso não nos vimos sabado...
Falei com o Junior, tem convite pro coquetel de inauguração da Kiss Me na quinta, mas o namo vai pra Batatais e nem sei se rola ir alone...
Falei com o Halley, sempre o mesmo doce. Eu podia ser menos violenta com você, né?!
Falei com a Maurinha também, tá bem... Não nos vimos por aqui mas assim que ela sair de BH outra vez agente se vê...
Aliás, outubro promete, vários amigos Brasil a fora vem à Sampa e isso quer diser muita balada no melhor estilo cicerone!
A Cássia disse que tava com vontade de fazer balé clássico, a Kênia quer fazer tênis... eu continuo amando andar... caminhar sem rumo ainda é meu esporte favorito!

e por hoje eu espero que seja só... mesmo...

sábado, 11 de setembro de 2004

...sobre vários...

Ontem eu gritei "today no work" logo cedo, tava com cólicas intestinais e abdominais seguidas pelos efeitos imagináveis... enfim, nem dava pra sair de casa...
Aproveitei pra fazer tudo que dava pra ser feito em casa e aproveitei também pra adiantar o brifting que tava já passando da hora.
Daí a Cá foi pra lá e entre uma novidade e outra sairam algumas coisas bacanas, como não podia deixar de ser. É uma coisa impressionante estar comigo mesma, e é essa a sensação (recíproca por sinal) quando estamos juntas resolvendo alguma coisa. É uma coisa absurda o nosso grau de sintonismo, nossa idade difere em 4 dias, fomos criadas em ambientes distintos e nos conhecemos à pouco mais de 3 anos, mas, se tem alguém capaz de dar a mesma resposta que eu daria é ela. Impressionante.
Bom, o assunto a final de contas era outro. Uma coisa meio 'balde verde'.
(pq balde e pq verde eu não vou explicar não...).
A pauta era: casamento e amigos. Será que dá pra conciliar?
Simples e objetivo. Nos mesmos moldes de hoje será uma boa briga.
Eu já não sabia o que fazer com a minha insônia depois de casar... Agora já me preocupa o que fazer pra manter meus amigos.
Concluimos ontem a muito custo que, se casarmos:
- Nunca mais vamos dormir cercadas de amigas na mesma cama sem planejamento prévio...
- Nunca mais vamos beber, assistir filmes romanticos e chorar de tanto rir numa manhã de domingo qualquer...
- Dificilmente teremos o hábito saudável de esfregar o quintal cheio de água e sabão com a bariga e com a bunda novamente...
- Telefonemas na madrugada seriam um incômodo sem tamanho...
- Dificilmente passaríamos madrugadas cantando enquanto o sono não vem...
- Raramente nos reuniríamos numa cozinha às 04:00 em prol de um miojo ou um lanchinho...
- Socorrer e ser socorrida em pleno ataque de nervos se tornaria algo bastante complexo...

Tudo isso avaliando só o relacionamento com as amigAs imaginando como seria com os amigOs?
Nós não conseguimos encontrar uma alternativa ainda... Tenho 4 anos pra aprender a lidar com isso. E não me venham com esse papo de que casamento é assim mesmo, que o casal se fecha numa aliança e blá, blá, blá... Deve ter um jeito saudável de estar casada e manter pessoas queridas por perto, ou não?

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Faz de conta...

Sabado foi niver do Marmota, foi engraçado... Talvez a festa mais rápida que eu já preparei na vida, mas a cerveja tava quente mesmo... rs...
Domingo teve family show, com direito a sogro, sogra e tudo que tenho (ou não) direito.
Tenho feito bronzeamento, tô morena de novo finalmente e até que enfim...
O post de hoje tá meio melancólico... nas três faces desta pessoa que aqui escreve o assunto é um só...

Fazendo de conta...

Se o mundo fosse uma brincadeira de faz-de-conta,faríamos de conta que tudo é sempre bonito.E mesmo se o mundo não é um grande livro de contos de fadas, estamos sempre querendo fazer de conta.
Fazemos de conta que somos felizes;que o amor não acabou, que ainda existe desejo.
Tentamos nos convencer que todas as decisões que tomamos no passado foram acertadas.
Talvez por medo de termos que confessar que em algum lugar da nossa vida, falhamos.

É difícil ter de admitir que nos enganamos de caminho.
Mas o mais difícil é pensar que vamos decepcionar os outros.
Apesar de tudo, o que os outros vão pensar pesa muito nas nossas vidas.Assim vamos fazendo de conta que está tudo bem.

E chega um dia onde não encontramos mais saída.
E a gente chora...
chora na encruzilhada onde se encontra,chora no labirinto da vida,
onde não queremos nem ir à frente e nem voltar atrás, mas sabemos que teremos que
achar o caminho de qualquer jeito.

E lamentamos o não saber o que fazer.Nos sentimos perdidos mesmo quando queremos fazer de conta que não.
Pensamos que seria melhor fingir que não existe problema nenhum; ou que podemos passar uma borracha e recomeçar tudo; ou então nos dizemos que bom mesmo seria
voltar à infância inocente, sem esses "problemas de adultos"
e até ir dormir mais cedo para que amanhã chegue logo.
Porque agora, às vezes desejamos que nunca chegue...
Mas somos adultos, mesmo se nosso "eu" criança se sente perdido.
Somos adultos e donos da nossa vida, das nossas vontades, embora intimamente sintamos a necessidade de pedir que alguém decida por nós para nos livrar do peso da responsabilidade da escolha.
É preciso enfrentar a realidade, mesmo que doa; é preciso ter a coragem de tomar uma decisão e fazer escolhas, mesmo se daqui a dez anos vamos perceber que nos enganamos de caminho.
Se enganar não é pecado; pecado é se saber enganado e continuar no mesmo trilho.
É uma ofensa ao próprio eu.
Dê a você mesmo a oportunidade de ser feliz, sendo quem é, como é.
Saia do marasmo do dia-a-dia que mata e construa algo sólido onde se apoiar.
A vida não espera por nós e não é por fingir que o tempo não passa que os relógios vão parar.
Chorar é bom e pode aliviar as tensões, mas nunca resolveu problema nenhum.

Enxugue então suas lágrimas para que tenha uma visão mais clara do que é sua vida.
Tire a máscara do faz-de-conta e viva de cara lavada, mesmo se no momento não for o melhor que você tenha para apresentar ao mundo.
Com o tempo você vai aprender que tudo fica mais fácil e você se sentirá aliviado.

Não se pergunte o que vai fazer depois: aprenda com seus erros e dê o melhor de si.
Dê a você mesmo uma chance de ser feliz, porque ninguém vai fazer isso por você.

terça-feira, 7 de setembro de 2004

cliches do varios amigos

Oi,


só passei pra dizer oi mesmo

ja disse, então fui!


hahahahahahahahahaha

sexta-feira, 3 de setembro de 2004

ALBERT EINSTEIN

"Época triste a nossa em que é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo."

"Jamais esqueças que tua própria decisão de alcançar o sucesso é mais importante do que qualquer outra coisa."

"Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário."

"Como vai ser a terceira guerra mundial, eu não sei; mas a quarta vai ser a paus e pedras."

"Nada é por acaso. Deus não joga dados com o mundo. Deus é sutil, mas não é maldoso."