sexta-feira, 17 de setembro de 2004

chega, né?!

Não dormi.
Não senti muito sono, tomei um banho e sai pra trabalhar normalmente.
Tróleibus lotado, normal é sempre cheio mesmo.
Consegui lugar pra sentar e achei que tinha ganho o dia, coitada de mim.
Metrô na mesma, eu nem desconfiei que o meu dia ia começar a entortar.
Eu ando de metrô desde sempre, sei o que é barulho normal de freio e o que é coisa pifando.
Entrei, sentei. Ouvi uma coisa parecendo um motor de fusca velho. Tive a sensação amiga de que tudo ia explodir.
Sobrevivemos até a estação vergueiro. Pararam o trêm e o operador desceu no trecho entre as estações para checar os freios. Já vi isso acontecer outras vezes... acostumei.
Daí chegou na estação seguinte ouvi vozes: "favor evacuarem o trêm".
Pronto, eu comecei a estar atrasada. Aquela muvuca na plataforma e eu como boa mocinha que sou, esperei uns dois trêns pra embarcar de novo e não contribuir na superlotação.
Entre, sentei.
Chegou na estação luz, as vozes outra vez: "favor evacuarem o trêm"
Sem problemas, eu sou uma pessoa calma.
Desci e fiz a mesma coisa, esperei mais uns dois trêns pra embarcar...
Finalmente cheguei em santana, daí eu tinha que escolher café da manhã ou fretado?
Enquanto saboreava meus mini-pães de queijo fui caminhando os 1,6KM que separam a empresa do metrô.
Travessei uma ruazinha, virei o pé, cai. É, cai outra vez.
Saldo da manhã desta sex-feira promissora: atrasada e toda estrupiada.
Joelho roxo na hora, ralado, mão machucada, cotovelo doendo... o corpo todo abalado.

Bom dia pra vocês também...