terça-feira, 10 de maio de 2005

Como não salvar um casamento

in Visão 05.Maio.2005

"Muitas das terapias para salvar matrimónios podem, afinal, não ser eficazes como prometiam. Estudos efectuados nos EUA e no Canadá, onde estão muito generalizadas, revelam que, cerca de 25% dos casos, ao fim de um ano a relação está pior do que antes e, ao fim de quatro, em 38% das vezes acabou em divórcio.
Os investigadores atribuem este insucesso à falta de preparação adequada de muitos dos chamados conselheiros matrimoniais. Além disso, as diferentes terapias parecem produzir resultados distintos. A estratégia habitual é aumentar a comunicação entre parceiros, levando cada um deles a ouvir melhor o outro. Ora, isso parece só resolver o problema por um ano. Melhores resultados estará a dar a terapia de integração, em que o cônjuge é levado a aceitar as diferenças do outro. É que não serão tanto as discussões, mas a forma como se discute que acaba com uma relação."

Este é um daqueles temas sempre actuais. O conflito entre casais serão sempre um mal presente enquanto os houver, sejam eles tumultuosos, dissimulados, permissivos, ou mesmo reprimidos. Tudo começa pela “oposição” dos genes X versus Y. Diga-se o que se disser nunca haverá uma perspectiva comum em todos os aspectos da vida de um casal. Eu diria mesmo, casal sem conflito é casal morto.
Sou da opinião, conforme artigo acima, que o fundamental é reconhecer a diferença que é (será sempre) real entre os parceiros e cada um assumir que a perspectiva de uma das partes não é necessariamente a correcta, a exacta, a infalível.