domingo, 2 de outubro de 2005

Roupa Nova

Brega? Talvez, e quem se importa?
Pra carimbar a hora da virada e pra começar essa nova vida nada melhor do que gritar, berrar, espernear e se acabar num show m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!!

Roupa Nova, Acústico no Aramaçan!!!
É isso mesmo: os tiozinhos mandaram muito bem, me diverti como há tempos não fazia, sem medo, sem vergonha, sem pudores e o principal, sem dever nada pra ninguém... (tá, devo dé real pra Tati... rs)
Se acabamos.

Claro que depois do show teve aquele momento que valeu pra última gargalhada de tirar o folego na noite.
Não bastava a nossa emoção por sermos as únicas pessoas que conhecemos que estavam animadíssimas com esse show, e confesso que sem a Tati eu não teria ido e ela idem, mas logo depois do show, encostadas no bar tomando uma águinha vimos algo lamentável: quatro garotas grudadas e andando juntinhas agarradas à uma toalha que algum dos tiozinhos (prefiro que acreditar que foi o Serginho) arremeçou do palco.
A intenção delas era que alguém do bar ajudasse a divitir o 'mimo', mas qualquer pessoa em sã consciência não lhes daria uma faca!!!
A Tati sacou uma tesoura da bolsa e eu gritei:
"Agente corta, mas queremos um pedaço!!!"
Não tenho idéia do que se faz com um teco de toalha rasgada, mas pra elas era uma coisa tão valiosa que me pareceu um absurdo não levar também.
As meninas foram eternamente gratas e nós quase nos mijamos de tanto rir.

Voltamos cantando, com a alma mais leve e um tequinho de toalha na bolsa!!!

Quando a paixão não dá certo (não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar (já não vai adiantar)
Eu recomeço do zero sem reclamar!

O meu coração pirata toma tudo pela frente
Mas a alma adivinha o preço que cobram da gente
E fica sozinha!!!

Levo a vida como eu quero, estou sempre com a razão
Eu jamais me desespero, sou dona do meu coração
Ah! o espelho me disse: Você não mudou!

Sou amante do sucesso, nele eu mando, nunca peço
Eu compro o que a infância sonhou
Se errar, eu não confesso, eu sei bem quem eu sou, e nunca me dou...

Quando a paixão não dá certo (não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar (já não vai adiantar)
E recomeço do nada, sem reclamar!!!

As pessoas se convencem, de que a sorte me ajudou
Mas plantei cada semente, que o meu coração desejou
Ah! o espelho me disse: Você não mudou!!!