quarta-feira, 15 de dezembro de 2004

Dói, mas não mata.

Sinto assim, tá doendo, mas não vai me matar.

Ontem foi o pior dia do ano, e deve logo entrar pro ranking de piores dias da minha vida.
Eu tinha uma festa pra ir, era festa da empresa, daquelas festas de fim de ano em que vai todo mundo.
Soube que foi a melhor festa de todos os tempos e eu não estava lá.

Quando alguém me diz que vai fazer uma coisa e depois muda de idéia eu fico chateada, decepcionada, até com raiva, mas depois passa. Passa pq eu não guardo muita coisa ruim dentro de mim.
Alguém me disse que eu ia na festa, ia dançar a noite toda, me divertir a valer... Depois alguém mudou de idéia e eu fiquei brava!
Poxa, foram horas fazendo escova de manhã, horas escolhendo o modelito e só pq alguém tava na lua errada eu ia dormir cedo, acordar cedo e vir trabalhar...
Sim, fiquei brava, posso?
Posso não querer falar sobre isso por um dia?
Não, não posso ter meu momento de fúria.

De cabeça quente agente fala coisas que não deveria, às vezes passa da conta nas atitudes... e quando agente faz isso, tem que estar pronto pra arcar com as consequencias...

Se tirou a aliança do dedo sabia o que tava fazendo. Não sou palhaça e não me achei no lixo.

Sim, fiquei puta da vida. Não, não vai passar tão cedo.