Nunca acreditei naquele papo de que o meio forma o ser. Sempre acreditei que cada um é cada um da forma que cada um quer ser... meio complexo mas penso assim.
E hoje eu tava pensando nessas coisas.
Mudei meu rumo aqui na empresa e desde então vejo com outros olhos o mundo ao meu redor. Vejo que eu tinha razão em algumas coisas, fiz bem em reclamar de certas atitudes.
Mas, de resto é bom concluir que eu tô melhor aqui. Vim parar num lugar bacana e tenho uma coordenadora com voz pra mandar todo mundo 'si fudê'. Era tudo que eu queria.
Tenho serviço a dar com pau agora, mas me sinto util!
O post era sobre uma outra coisa.
Recebi mais um daqueles convites de reencontro de turma de colégio e por incrivel que pareça não me deu a menor vontade de ir...
Daí eu fiquei encanada em pensar que uma baladinha com a 'galera' da escola não me apetece mais. O reencontro do Madre foi tão bacana! Poxa, que diabos então????
Daí eu mandei o convite pra Ká. Ela mais uma vez refletiu minha opinião: não tem vontade de ir.
Então eu entendi. O que eu tenho parecido com a Ká é exatamente o que distoa do resto, e isso é muito!
Não vivo pra balada, nem pra trabalho, nem pra nada, não tenho rótulo.
Não sou baladeira, não sou caseira. Não trabalho demais, nem de menos.
Não sou santa, nem sou puta.
E é isso que não combina... não tenho tribo.
Se deu vontade de sair eu vou, senão eu fico.
Se quero conforto eu batalho, senão eu largo.
Se quero amor eu amo, senão eu dou.
Autenticidade. é isso.
Gosto de pessoas autenticas e é com elas que a convivência rola...
Definitivamente, chega de reencontros.
Esse papo de ficar forçando voltas é o ó do borogodó mesmo!!!